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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

MAS ISTO NÃO É JUSTO - E QUEM DISSE QUE A VIDA É JUSTA?


"MAS ISTO NÃO É JUSTO – “E QUEM DISSE QUE A VIDA É JUSTA”.



Na história da humanidade ‘sempre’ imperou a injustiça. Quem detinha o poder sempre usou mal seu poder.
Assisti um filme chamado “ O Egípcio” de 1954 e numa parte do filme os Hitítas estavam formados para atacar a capital Tebas, mas o Faraó, um bom rei, acreditava que podia resgatar a bondade no coração das pessoas e achava que poderia evitar a guerra com diplomacia. Os Hitítas avançaram e destruíram a capital matando grande parte da população.
Surgiu uma questão moral: Optar pela guerra, perder soldados, mas proteger a população, ou optar pela paz e ser atacados com perdas de vidas inocentes da população.
Considerava-se Faraó como sendo um Deus, ninguém podia ficar com a cabeça acima da dele, todos tinham que se curvar, ninguém podia encostar na pessoa dele, ninguém podia contradizê-lo.
Veja a dissertação do personagem do filme, um médico que zelava pela vida das pessoas, conversando com o chefe dos exércitos do Egito, depois de tentar convencer Faraó de se preparar para a guerra:
Sinuhé (Médico) – “Faraó poderia te impedir de fazer o que você quiser com o exército? Você não é o General?”
Horemheb (General) – “Não, os homens atendem a mim e não a ele. Mas é ao Faraó que jurei lealdade. Ele vai escrever para os hitítas...! Pode até convidá-los para tomar seu trono".
Sinuhé  - "Faz diferença? Já vi grandes e pequenos governadores... velhos e jovens...  virís e afeminados. O povo sofre e morre... qualquer que seja o soberano. Hititas, egipcios, cretenses... É ruim acreditar demais, como crê o Faraó. Mas é pior acreditar em tão pouco, meu amigo. Não, não acredito em nada”.
Mas você pensou agora: Mas teve bons Reis, como hoje certamente tem bons políticos.
Bem, comecemos, não pelas intenções de quem governa, mas a tipo de vida que levam em contraste com a vida do povo.
Reis e governantes, regem, não sobre pedaços de terra, mas sobre grupo de pessoas, com o suposto intuito de proteger a elas e seu modo de vida.
Por que em todas os tipos de governos da história, as famílias dos governantes “sempre” usufruem o melhor da região, enquanto muitos trabalham arduamente para manter o Reino? Veja: Quanto ganha o político brasileiro?
Por que em casos de desastres ou guerra, a família dos reinantes recebe atenção, e o povo fica como escudo?
Por que as famílias de governantes “sempre” viveram na riqueza descomedida?
Desde milênios atrás a história é a mesma. Quando leio livros ou assisto filmes da realeza, seja da França, Inglaterra, China e Japão, ou de qualquer outra terra, vejo com tristeza a arrogância da realeza. Pessoas que não faziam absolutamente nada, não trabalhavam, mas viviam as custas dos tributos e impostos duma população pobre que trabalhava 7 dias para sustentá-los. Junto dela (da realeza) sempre tinha um grupo de parasitas que viviam às custas da amizade com a realeza. Andavam de barcos conversando educadamente, compareciam a teatros, faziam fartos piqueniques. Grandes festas para ostentar os belos e caríssimos vestidos das damas dos castelos assim como preservar seu “Status” social, eram comuns.
Em muitos casos, a realeza tinha empregados para vestí-los, para provar sua comida, e até para limpá-los depois de usar o banheiro. Muitos davam o direito a si mesmos de desfrutarem de lascívia e luxúria dos prazeres da carne.
Outros arrogantes eram religiosos influentes. O poder concedido à igreja fornecia a esta junto a riqueza, o poder sobre a vida da população pobre. Sim, as pessoas que politicamente chegavam à liderança na Igreja tinham o poder de condenar à morte a quem quisesse, e faziam isto com muita frequência queimando em praças públicas seus inimigos ou qualquer pessoa que pudesse apresentar riscos a seu poder. A história dos papas sangra as páginas da história com assassinatos, poligamia, conspirações, e até incestos.  Muitos eram depravados e pervertidos sexualmente, vivendo na luxúria. Durante a Idade Média é impressionante o número de líderes religiosos, não faltaram papas, que foram especialistas em conspirações, assassinatos e até bruxarias. O ouro incrustado nas paredes, nos tetos das igrejas e nos objetos de culto era uma afronta à pobreza dos simplórios leigos.
Para se obter esta arrogante condição vantajosa, conluios e golpes de estado aparecem com muita frequência nas páginas sangrentas do livro de história das potências europeias desde os primórdios. Pais matando filhos, primos, e até a mãe, é uma constante, para manterem-se no poder. Casamentos arranjados com nobres da realeza de países vizinhos eram na verdade meios para famílias se manterem no poder e na luxúria.
No antigo Egito, Pérsia, Babilônia, Grécia, Roma, assassinar para se manter ou mesmo tomar o poder era comum.
Resolvi dar uma pesquisada nas histórias políticas da França, da Alemanha, da Espanha e especialmente da Inglaterra, usando a Wikipédia. Fiquei pasmado com a quantidade de tramas entre familiares para se manterem no poder na maioria das vezes com assassinatos entre eles. Veja:
- “Os ingleses apoiaram o rei de Castela, Pedro I, na luta contra seu irmão Henrique II. Em 1369, Pedro foi assassinado por seu irmão”.
- “O Duque de Gloucester reivindicou o trono e capturou o jovem rei e seu irmão e os prendeu na Torre de Londres. Gloucester se converteu no rei Ricardo III. Os dois meninos encarcerados, conhecidos como os "Príncipes da Torre" desapareceram e foram possivelmente assassinados”.
- “Ana Bolena foi acusada de traição e tentativa de assassinato do rei, foi condenada e decapitada”.
- “A oposição às políticas religiosas de Henrique VIII foi rapidamente suprimida, vários monges dissidentes foram torturados e executados inclusive Thomas More”.
- “Em 1571, um plano para colocar Maria Stuart no trono, com apoio da Espanha, para restaurar o catolicismo, foi descoberto e seus idealizadores executados. Uma nova conspiração católica contra Isabel que pretendia assassinar a rainha e coroar Maria Stuart foi descoberta em 1586 e terminou com a execução da prima de Isabel”.
- “Em outubro de 1641, produziu-se uma nova rebelião na Irlanda. Muitos protestantes foram assassinados. Os católicos ingleses apoiaram os irlandeses”.
- “A reputação de Guilherme se viu afetada pelo massacre de Glencoe (1692), no qual centenas de escoceses foram assassinados por não prometer corretamente sua lealdade aos novos reis”.
- Ricardo III: Deu o golpe, e provavelmente assassinou seus sobrinhos para assegurar sua subida ao trono. - Ethelweard I: Assassinado, talvez por ordem de Athelstane. - Edmund I: Foi assassinado com seus filhos ainda crianças, por isso foi sucedido por seu irmão Eadred I. -  São Eduardo, o Mártir: Assassinado enquanto jantava por partidários de Ethelred II. –
No século X os papas envolveram-se em lutas com diversas facções políticas, e em alguns casos foram assassinados ou depostos.


Existem inúmeras outras passagens. Veja: A História da Inglaterra
Reis eram coroados ainda crianças, para manter a família na realeza (Rei Jaime I foi coroado com 13 meses de idade, Henrique IV com 9, entre muitos, que absurdo). A luta pelo poder era contínua, tramas e conspirações foram uma constante em toda a história envolvendo reis e ricos da terra.
Enquanto milhões trabalhavam duro e viviam aos trapos, famílias ricas viviam cercadas de ouro pelos móveis, portas, teto, paredes, pelo corpo, nas roupas. Comiam o melhor da terra.
O que eu acho interessante é os ricos sempre se consideraram como merecedores da riqueza, superiores e “cultos”. O Rei Jaime I, sucessor da famosa filha da Anna Bolena, a Rainha Elizabeth I ( a rainha virgem), escreveu um livro em 1597 chamado “The True Law of Free Monarchies” onde ele desenvolve a teoria do ‘direito divino dos reis’, e explica que por razões bíblicas os reis são superiores a outros homens. O direito divino dos reis fora defendido por Jean Bodin, francês, alguns anos antes.
Para o rei inglês, a sua autoridade régia era de "direito divino", pretendendo ter sido eleito pessoalmente por Deus para governar o seu povo. A sua realeza era absoluta, independente de qualquer poder ou autoridade da terra. O rei era assim uma espécie de lugar-tenente de Deus no seu reino, e só perante Deus teria que prestar contas do modo como exercera o seu poder. http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_divino_dos_reis
Claro que este suposto direito não contemplou apenas a estratégia inglesa de governar, praticamente todos os reis da terra agiram da mesma forma, alguns sendo considerados como “deuses”.
A história andou, e embora tenha mudado muitas coisas, muitos ricos continuam do mesmo jeito.
O sistema político abriga sempre os maiores salários da terra, pagos com o dinheiro de impostos da grande maioria pobre. Com seus tributos, os pobres bancam não só os salários, mas uma quantia de dinheiro inesgotável para viajens dos políticos, para saúde da família dos políticos, para aluguel, para funcionários diretos contratados não por concurso, mas por amizade. Vivem numa vida de ‘regalias’ (dicionário: Direito inerente à realeza), e dentro da lei, porque esta lhes proporciona tudo isto (não sei como chegamos a isto!). Alguns poucos, não contentes, acham que devem se envolver na corrupção para ter mais (alguns milhões de Reais). A esposa do ditador das Filipinas tem mais de mil pares de sapatos.
Na China, Li Cuxin vivia numa cidade onde não se tinha o que comer, a cidade cheirava a fezes humanas devido a grandes privadas feitas de madeira em cima de buracos no chão. Adoravam Mao Tse Tung que os conveceu que viviam na riqueza graças a ele. -Adeus , China - O Último Bailarino de Mao. Autor: Cunxin, Li. Editora: Fundamento.
Não poderíamos esquecer de mencionar o que aconteceu no Navio Titanic. Os ricos na primeira classe tinham o melhor. Pagaram por isto, mas trancar o pobre para não se salvar é ridículo. Usar os botes salva-vidas com metade de sua carga e deixar pobres morrerem sem barcos salva-vidas, é ridículo. O famoso filme de 1997 destacou com bastante clareza isto, baseado em fatos reais, mas não conseguiu mudar nada no coração de quem assistiu.. . .
Onde entra o pobre nesta história?   
O pobre sempre sonhou em ser exatamente, como o principe e a princesa, como algum daqueles parasítas, como um rico e seu luxo.
Ultimamente, alguns pobres conseguem enriquecer rapidamente. Alguns são atletas, outros viram celebridades, cantores e atores famosos. Alguns começam a se achar superiores, ficam arrogantes, orgulhosos e insolentes.
Cantores pedem coisas absurdas no hotéis onde se hospedam: "Cores brancas em todo aposento das paredes até as velas, milhares de flores espalhadas (plantas naturais, ficus ou palmeiras de dois metros de altura) e flores frescas. Nada de crisântemos, lírios, cravos ou margaridas. Cinco vasos quadrados de vidro com as flores: cinco das vermelhas e duas das brancas. E somente rosas. Nada de folhas. Os caules das rosas não deverão ter espinhos e medir exatamente 11 centímetros)".
A polêmica rainha do pop não poderia deixar de integrar esta lista. Uma frota com seis carros da marca Audi, troca do assento do vaso sanitária a cada ida ao banheiro e 25 caixas de água da Cabala, 20 linhas telefônicas, não são nada comparados a exigência de que somente 13 pessoas, de sua equipe, possam-lhe dirigir a palavra. Outro exige "o ambiente seja enfeitado com 19 plantas com cerca de 1,8 metro de altura e quatro plantas de tamanho aproximado em 1,2 metro de altura”dentro dos aposentos do hotel. Quando o assunto é toalha, Elton John e P. Diddy lideram a lista dos mais exigentes. O cantor inglês gosta de ter a mão 74 toalhas. Já P. Diddy não economiza e exige 204, sem contar as 20 barras de sabonete.   
Outra exigiu 48 toalhas, 24 brancas e 24 pretas, louças chinesas e bandejas de prata. Ainda outra foi mais além por ter solicitado um tanque de lagostas vivas que estariam sendo preparadas sempre que ela tenha fome. Um ator já requereu um andar inteiro de um hotel contendo: uma academia privada, um som estéreo extra-grande, juntamente com a Nintendo e PlayStation. O piso de filtros de ar condicionado deveria ser mudado na sua chegada e puxadores das portas deveriam ser desinfectados a cada hora. Para uma cantora, os banheiros da sua suíte de hotel devem estar equipados com torneiras de ouro. Um novo assento deve ser instalado antes de sua chegada. Sua própria roupa de cama são entregues com antecedência. Para Mariah Carey banhar com seu cão só em água mineral francesa. Além disso, camarim dela deve conter uma caixa de canudinhos bendy, dois purificadores de ar, cachorrinhos e gatinhos (de pelúcia?), um atendente de quarto que esteja usado goma de mascar quando fosse servir sua champanhe Cristal. A lista de exigência duma cantora que recentemente esteve no Brasil tinha quase 30 páginas.
Mas não é de hoje que a pessoa começa a ganhar milhões e fica “excêntrico” (dicionário: Extravagante, ridículo, esquisito).
Como entra o pobre na história da injustiça social?
Se o pobre fica rico, ele se transforma, compra mansões, carros caros e fica todo “excêntrico”.
Quem é que paga os 20 milhões de dolares que Nicolas cage ganha num filme só? Certamente não são seus produtores, nem empresas que primeiro bancam a gravação. Sim, é o pobre que paga para ver um filme porque o tal ator está lá. É nisto que grandes empresas investem. Clubes pagam milhões por um jogador porque sabem que o pobre irá ao estádio para ver o tal jogador.
O pobre fica todo bobo de ver um artista ao vivo, se é que isto é possivel. O fã (pobre fã) gasta seu dinheirinho para ir longe ver seu ídolo, quando consegue, vê lá de longe. Uma grupo de fãs se reuniu em frente do prédio onde estava Roberto Carlos no dia de seu aniversário, para cantar, comemorar, expressar seu amor pelo cantor. O Cantor apareceu na sacada durante cinco minutos, de longe, e disse que “ficou emocionado” com a expressão de amor da parte dos fãs.  
No passado quando a realeza passeava com sua corte, o pobre corria para ver e admirar. Hoje, um pobre anda pela rua, ninguém lhe cumprimenta. Ele fica famoso por se tornar uma cantor, um ator, um jogador ou seja lá o que for, noutro dia pessoas pedem autógrafos, e pagam para vê-lo.
Programas de TV arrecadam milhões, porque o pobre corre para frente da televisão para admirar o seu ídolo, que aliás nem conhece e provavelmente nunca conhecerá este pobre fã.
Pobre pobre! É este quem mantém a indústria do entretenimento, que gera bilhões, que produz ricos e riquezas para pouquíssimos. É verdade que muitos (muitíssimos) contribuem com pouco, mas os poucos que arrecadam,  acumulam muito, causando um desiquilíbrio social gigantesco, mesmo porque sempre que existir um acumulo de valores centrada numa pessoa ou empresa, como o dinheiro não poderá estar em dois lugares ao mesmo tempo, certamente terá muitíssimos outras pessoas sofrendo com a falta dele.
Em Nova Iorque, em frente ao ‘Central Park’, foram vendidos 92 apartamentos de luxo, o mais barato por cinquenta milhões de dólares, o mais caro cem milhões. Se uma pessoa, uma família, uma empresa tem a posse de tanto dinheiro, certamente muitíssimos pobres terão dificuldades para viver.
Portanto, pobre, quando reclamar da injustiça, lembre-se da parcela de culpa que temos em manter um mundo que admira o rico, que admira a casa do rico, o carro do rico quando passa na rua. Um mundo que admira celebridades, políticos, empresários, atletas, etc. Um mundo onde o pobre sonha que sua filha irá casar com "um príncipe", quer dizer, com um rico como se isto fosse a solução de seus problemas. Um mundo que despreza o pobre, mas paga para ver o rico, para ter um autógrafo, ou apenas  um sorriso fortuito. E de onde vem tanto dinheiro que agracia a vida do rico?
Mas a arrogancia não para por ai. O mundo acostumou-se a se espelhar nos “merecedores” da opulência, e o ser humano sob qualquer desculpa aprende a ser arrogante igual. Se é um funcionário e se torna patrão, se é um empregado como os demais, e se torna chefe de setor, o poder o corrompe, ele passa a agir igual aos “ricos” da terra. Se tem uma faculdade, olha para a senhora da limpeza com desprezo. Se consegue adquirir um apartamento, se recente da favela que lhes tira a beleza da vista.
Estes somos nós: seres humanos. Criamos um mundo injusto para nós mesmos e somos incapazes de desarraigar este complexo sistema de humano pisar em humano. Muitas vezes o próprio humano escolhe por voto, seu representante para enriquecer e se arrogar ter o “direito divino dos reis”, quando por exemplo se dá ao parlamentar, segundo nossa Constituição,  a ‘Imunidade Material’  – “Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”. De acordo com ela, o parlamentar não se sujeita a quaisquer conseqüências civis ou penais em razão das suas opiniões, palavras e votos. Durante o mandato, deputados e senadores não podem ser presos  e só podem ser processados pelo Supremo Tribunal Federal.
E a prisão especial, você já ouviu falar? 
Apesar do art. 5.° da Constituição da República consagrar o princípio da igualdade, estabelecendo que "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza", a Lei Maior, o Código de Processo Penal e a legislação extravagante conferem a certas pessoas o direito à prisão especial, ou seja, o "privilégio" de ficar preso em cela ou estabelecimento penal ou não, diverso do cárcere comum, até o julgamento final ou o trânsito em julgado da decisão penal condenatória.
O benefício penal visa oferecer um tratamento mais humano ao indiciado ou réu que, pelas "qualidades morais e sociais", merece melhor tratamento e, também, pelas conseqüências graves e irreparáveis que a convivência desordenada com presos perigosos, poderia lhes causar. Mas se voce não for politico em função ou não tiver diploma por faculdade superior, . . .


A conclusão é que a humanidade vive na ilusão em toda sua historia. Sempre houve os que achassem ser "superiores", "merecedores", "patrões", "deuses", "doutores", "abençoados" e coisas assim. Passaram a vida toda, muitas vezes, convencidos que era assim. Os pobres foram convencidos disto também. Em alguns países com diferenças entre castas, pensam que é o destino, pessoas nascem superiores simplesmente. 


Ilusão, criação da mente humana para propósitos de dominação, riqueza e poder.


Mas isto não é justo, - “E quem disse que a vida é justa”?!!





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