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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL - O QUE EU MUDEI NA MINHA VIDA - TRIGO


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TRIGO




O problema com o trigo NÃO É o glúten, apenas.

trigo de milênios atrás era o einkorn, trigo da espécie Triticum monococcum. O pão era esfarelento, mas era saudável.

Modificações resultaram em milhares de novas linhagens de trigo ao longo dos últimos cinquenta anos, e passaram a integrar os estoques comerciais de gêneros alimentícios humanos, sem que houvesse a preocupação de um único teste de segurança.
Resultado: um pão, um biscoito ou uma panqueca de hoje são diferentes de seus equivalentes de mil anos atrás, diferentes até mesmo daqueles que nossas avós faziam. Talvez até tenham a mesma aparência, o mesmo sabor, mas são diferentes bioquimicamente. Pequenas mudanças na estrutura das proteínas do trigo podem significar a diferença entre uma resposta imunológica devastadora a essas proteínas e absolutamente nenhuma resposta.

Por que o trigo é muito pior que outros alimentos ?

O Índice Glicêmico do trigo integral é 72, do trigo branco é 65 e do açúcar é 59. Trigo é pior que comer açúcar puro.

O consumo de trigo supera o de outros grãos que contêm glúten numa proporção de mais de cem para um. Comparado com últimas décadas, hoje contém 4 vezes mais glúten



TRIGO - DOENÇAS

Efeitos peculiares do trigo nos seres humanos, já documentados, incluem a estimulação exagerada do apetite, a exposição do cérebro a exorfinas (equivalentes às endorfinas, produzidas internamente), picos exagerados de açúcar no sangue que acionam ciclos de saciedade alternados com um aumento do apetite, a glicação, processo que está por trás de algumas doenças e do envelhecimento, inflamações e alterações de pH, que provocam o desgaste de cartilagens e prejudicam os ossos, e a ativação de distúrbios nas respostas imunológicas. Uma complexa série de enfermidades resulta do consumo de trigo, desde a doença celíaca, devastadora enfermidade intestinal desencadeada pela exposição ao glúten, até uma variedade de transtornos neurológicos, demência senil, inflamação nas articulações, diabetes, doenças cardíacas, artrite, câncer de cólon, estranhas urticárias e os delírios incapacitantes da esquizofrenia.

Diabetes

O fenômeno indispensável para acionar o crescimento da barriga de trigo é a elevação do nível de açúcar (glicose) no sangue, que, por sua vez, provoca a elevação do nível de insulina. A insulina é liberada pelo pâncreas em resposta à presença de glicose na corrente sanguínea: quanto maior a quantidade de glicose, mais insulina deve ser liberada para passar a glicose para o interior das células corporais – por exemplo, as células dos músculos ou do fígado.
Quando a capacidade do pâncreas de produzir insulina em resposta ao aumento da quantidade de glicose no sangue é ultrapassada, desenvolve-se o Diabetes.

É assim:
Os carboidratos ativam liberação de insulina pelo pâncreas, causando o aumento de gordura visceral;
A gordura visceral que enche e circunda o abdome, do tipo barriga de trigo, é uma fábrica metabólica extraordinária, em funcionamento 24 horas por dia. E o que ela produz são sinais inflamatórios e citocinas anormais (moléculas que atuam como hormônios, realizando a comunicação entre células), como a leptina, a resistina e o fator de necrose tumoral. Quanto maior a quantidade de gordura visceral, maior a quantidade de sinais
anormais liberados para a corrente sanguínea.

A gordura visceral causa inflamação e resistência à insulina. Altos níveis de glicose, de triglicerídios e de ácidos graxos nos sangue prejudicam o pâncreas. Depois de anos de sobrecarga, o pâncreas sucumbe ao ataque que sofreu por parte da glicotoxicidade, lipotoxicidade, e inflamação, praticamente “entrando em estafa”, deixando uma deficiência de insulina e um aumento da glicose no sangue: a diabetes. (Livro Barriga de Trigo - LEIA O LIVRO


Esquizofrenia

Numa clínica de tratamento da esquizofrenia foram feitos testes, quatro semanas sem trigo e havia melhora nítida e mensurável nos sintomas característicos da doença: uma quantidade reduzida de alucinações auditivas, menor ocorrência de delírio, menos distanciamento em relação à realidade. Os psiquiatras então voltaram a incluir o trigo na dieta dos pacientes, e as alucinações, delírios e distanciamento social voltaram rapidamente. Retirou-se o trigo outra vez; pacientes e sintomas melhoraram. Voltou-se a incluir o trigo, eles pioraram.
As observações realizadas na Filadélfia com esquizofrênicos foram corroboradas por psiquiatras da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, que chegaram a conclusões semelhantes. Desde então chegou a haver relatos de remissão total da doença, como o caso descrito por médicos da Universidade Duke. A experiência com a esquizofrenia mostra que as exorfinas do trigo têm o potencial de exercer efeitos diversos no cérebro.

Artrite e osteoporose

A preponderância da artrite, as imagens comuns de pessoas massageando as mãos e joelhos doloridos, leva-nos a acreditar que a artrite é uma consequência forçosa do envelhecimento, tão inevitável quanto a morte, os impostos e as hemorroidas. Não é verdade. As articulações têm, de fato, potencial para nos servir pelas oito ou mais décadas de nossa vida… a menos que as destrocemos com agressões repetidas, como a acidez excessiva e as moléculas inflamatórias – por exemplo, a leptina – produzidas pelas células da gordura visceral. 

trigo pode manifestar-se em transtornos inflamatórios dos ossos, além da osteoporose e das fraturas. Portadores de artrite reumatoide, uma artrite dolorosa e incapacitante que pode deformar as articulações das mãos e dos joelhos, quadris, cotovelos e ombros, podem apresentar sensibilidade ao trigo associada a essa condição. Em um estudo em que pacientes que sofriam de artrite reumatoide, nenhum deles celíaco, submeteram-se a uma dieta vegetariana, sem glúten, foram observados sinais de melhora da artrite em 40% deles, bem como níveis reduzidos de anticorpos antigliadina 34 . Talvez seja exagero sugerir que o glúten do trigo foi a causa inicial, o estimulador da artrite, mas ele pode, sim, exercer efeitos inflamatórios exacerbados nas articulações tornadas suscetíveis por outras doenças, como a artrite reumatoide. Segundo minha experiência, a artrite não acompanhada por anticorpos da doença celíaca costuma responder bem à eliminação do trigo da dieta. Algumas das mais impressionantes reviravoltas que já presenciei em saúde dizem respeito à obtenção de alívio de dores articulares incapacitantes. Qualquer ser humano que consuma trigo sofre seus efeitos diretos e indiretos de destruição de ossos e articulações, efeitos que apenas se expressam com mais vigor nos celíacos e nos que apresentam resultados positivos para anticorpos ao glúten. 





TRIGO - É VICIANTE

trigo provoca dependência em algumas pessoas. E em algumas dessas pessoas a dependência se transforma em obsessão.

A doutora Christine Zioudrou e seus colaboradores nos NIH submeteram a principal proteína do trigo, o glúten, a um processo digestivo simulado para reproduzir o que acontece depois que comemos pão ou outros produtos que contenham trigo. Exposto à pepsina (uma enzima estomacal) e ao ácido clorídrico (o ácido estomacal), o glúten é decomposto, transformando-se numa mistura de polipeptídios. Os polipeptídios dominantes foram então isolados e administrados a ratos de laboratório. Descobriu-se que esses polipeptídios tinham a capacidade peculiar de atravessar a barreira hematoencefálica, que separa a corrente sanguínea do sistema nervoso central. Essa barreira existe por um motivo: o sistema nervoso central é altamente sensível à larga variedade de substâncias que têm acesso ao sangue, algumas das quais podem provocar efeitos indesejáveis caso penetrem em algumas das partes desse órgão, como a amígdala, o hipocampo, o córtex cerebral ou outras estruturas. Uma vez dentro do cérebro, os polipeptídios do trigo ligam-se aos receptores de morfina, exatamente os mesmos aos quais se ligam as drogas opiáceas (derivadas do ópio).
Zioudrou e seus colaboradores chamaram esses polipeptídios de “exorfinas”, uma abreviatura para “compostos exógenos semelhantes à morfina”.


TRIGO - AS GLIADINAS


O termo “glúten” abrange duas famílias básicas de proteínas: as gliadinas e as gluteninas.

Pesquisas recentes indicam que as gliadinas do trigo são responsáveis pela liberação de uma proteína do intestino chamada zonulina, reguladora da permeabilidade intestinal. 

As zonulinas têm o efeito peculiar de afrouxar as firmes junções intercelulares, a barreira geralmente segura entre as células intestinais. 

Quando as gliadinas deflagram a liberação da zonulina, as junções intercelulares são desfeitas e proteínas indesejadas, como as gliadinas, além de pedaços de outras proteínas do trigo, conseguem penetrar na corrente sanguínea. 

Quando isso acontece, os linfócitos ativadores da resposta imunológica, como os linfócitos T, são acionados, começando um processo inflamatório contra várias proteínas do próprio corpo [“self” proteins], dando início, assim, às perturbações decorrentes do glúten do trigo – e ativados pelas gliadinas –, como a doença celíaca, a doença da tireoide, as doenças das articulações e a asma. 

As gliadinas do trigo agem como alguém que consegue abrir a fechadura de qualquer porta, permitindo que intrusos indesejados tenham acesso a lugares onde não deveriam estar.







trigo está entre as fontes mais poderosas de ácido sulfúrico.

Quer mais?


Tente trinta dias sem o trigo de qualquer alimento. Depois coma pães (de trigo) e observe o que acontece em uma hora.




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